TEORIAS E FILOSOFIAS DE GRACELI 114
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Mudanças de Estado e os Gases Reais de van der Waals no sistm categ Graceli
domingo, 11 de novembro de 2018
Efeito Joule no sistema categorial Graceli.
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
[pitG] Potencial Graceli de interações e transformações].
Q = A R I2 t [pitG]
x
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
Efeito Joule.
Conforme vimos em verbetes desta série, as experiências realizadas, entre 1798 e 1799, pelo físico anglo-norte-americano Sir Benjamin Thompson, Conde de Rumford (1753-1814) e pelo químico inglês Sir Humphry Davy (1778-1829) sobre a produção de calor por atrito, levaram ao princípio de que ocalor é uma forma de movimento (energia). Desse modo, no final de 1840, o físico inglês James Prescott Joule (1818-1889) partiu desse princípio e realizou a seguinte experiência. Tomou um fio metálico, ligou-o a uma pilha voltaica [essa pilha havia sido inventada pelo físico italiano Alessandro Giuseppe Volta (1745-1827), em 1800] e mediu a quantidade de calor Q, por unidade de tempo t, dissipada no fio devido à corrente elétrica gerada pela pilha e de intensidade I; encontrou, então, que Q era proporcional à resistência elétrica R do fio multiplicada por I2. Na linguagem atual, esse efeito Joule é representado por:
Q = A R I2 t,
onde A = 1/J, sendo J o equivalente mecânico do calor. Esse resultado foi comunicado por Joule à RoyalSociety of London, em dezembro de 1840 e publicado em 1841 (Philosophical Magazine 19, p. 260). [Ver excerto deste artigo em: William Francis Magie, A Source Book in Physics (McGraw-Hill Book Company, Inc., 1935)]. Ainda em 1841 (Philosophical Magazine 20, p. 98), Joule demonstrou que o calor oriundo da combustão dos equivalentes dos corpos é proporcional às intensidades de suas afinidades com o oxigênio (O), e medido pela força eletromotriz de uma pilha voltaica usada para decompor o óxido eletroliticamente.
Em 1842-1843 [Olga A. Lezhneva, IN: Dictionary of Scientific Biography (Charles Scribner´s Sons, 1981)], o físico germano-russo Heinrich Friedrich Emil (Emil Khristianovich) Lenz (1804-1865) estabeleceu leis sobre a ação térmica da corrente elétrica, independentemente de Joule. Por exemplo, observou que a quantidade de calor (Q) dissipada em um circuito era limitada pelos processos químicos que ocorriam na bateria utilizada no mesmo.
A partir de 1845 até 1850, Joule realizou uma série de experiências no sentido de encontrar alguma “lei geral de conservação” na Natureza, relacionando formas de energia química, elétrica e calorífica. Um de seus primeiros resultados foi publicado em 1845 (London, Edinburgh and Dublin Philosophical Magazine and Journal of Science 27, p. 205). Contudo, essa “lei geral” foi encontrada pelo fisiologista e físico alemão Hermann Ludwig Ferdinand von Helmholtz (1821-1894), em um trabalho [Üeber die Erhaltung der Kräft (“Sobre a Conservação da Força”)] que apresentou, no dia 23 de julho de 1847, à Sociedade de Física de Berlim, no qual continha o Princípio Geral da Conservação da Energia. Por fim, em 1851, o matemático e físico inglês William Thomson, Lord Kelvin de Lars (1824-1907) usou esse Princípio para determinar as relações entre força eletromotriz, trabalho (ou energia), potência (energia na unidade de tempo) e calor, em um circuito elétrico.
Maser, Laser no sistema categorial Graceli
=
/h, [pitG]
= (Amn/Bnm) / [exp (h
/kT) -1], [pitG]
= (Amn/Bnm) / [exp (h
/kT) -1],
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
[pitG] Potencial Graceli de interações e transformações].
x
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
Bmn = Bnm ; Amn = (8
h
/c3) Bmn ,[pitG]
x
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
x
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
Maser, Laser e os Prêmios Nobel de Física (PNF) de 1964 e de 1966.
O PNF de 1964 foi atribuído aos físicos, o norte-americano Charles Hard Townes (n.1915) e os russos Nikolai GennadievichBasov (1922-2001) e Aleksandr Mikhailovich Prokhorov (1916-2002) por seus trabalhos sobre a eletrônica quântica e que resultaram na construção do maser (microwave amplification by stimulated emission of radiation) (“amplificação de micro-ondas estimulada por emissão de radiação”) e do laser (light amplification by stimulated emission of radiation) (“amplificação de luz estimulada por emissão de radiação”). O PNF de 1966 foi concedido ao físico franco-alemão Alfred Kastler (1902-1984) por haver descoberto novas técnicas ópticas para estudar a ressonância de ondas hertezianas (vide verbete nesta série) em átomos.
A ideia teórica da possibilidade de emissão estimulada, base desses dois dispositivos eletrônicos foi proposta pelo físico germano-suíço-norte-americano Albert Einstein (1879-1955; PNF, 1921), em trabalhos realizados em 1916 (Verhandlungender Deutschen Physikalische Gesellschaft 18, p. 318; Mitteilungen der Physikalischen Gesellschaft zu Zürich 16, p. 47) e 1917 (Physikalische Zeitschrift 18, p. 121) nos quais tratou a radiação eletromagnética sob o ponto de vista mecânico estatístico. Com efeito, nesses trabalhos ele examinou um corpo negro (vide verbete nesta série) em equilíbrio contendo, além da radiação, átomos simples com apenas dois níveis de energia (En, Em), sendo que a passagem de um nível para o outro seria por intermédio da emissão (m
n) ou da absorção (n
m) de um quantum de luz de frequência dada por:
=
/h, onde h é a constante de Planck.
Além do mais, considerou ainda Einstein que o átomo e a radiação se mantinham em equilíbrio estatístico, quando o número de átomos que passa de um nível para o outro permanece o mesmo. Desse modo, ele obteve relações importantes entre as probabilidades de emissão e de absorção de radiação de densidade
, ocasião em que introduziu as famosas constantes Amn e Bmn (Bnm), sendo Amn relativa à emissão espontânea, Bnm relacionada com a absorção e Bmn com a emissão de radiação, sendo que estas duas últimas são radiações estimuladas. Usando essas definições e considerando que:
Bmn = Bnm ; Amn = (8
h
/c3) Bmn ,
Einstein demonstrou a hoje conhecida equação de Planck (1900)-Einstein (1916/1917):
com k sendo a constante de Boltzmann. Este era um resultado teórico em busca de uma aplicação prática, que somente aconteceu na década de 1950. [Abraham Pais, ‘Subtle is the Lord... The Science and the Life of Albert Einstein (Oxford University Press, 1983)]. Vejamos como essa aplicação aconteceu.
Em 1949 (Comptes Rendus de l´Academie des Sciences de Paris 229, p. 1213), o físico francês Jean Brossel(1918-2003) e Kastler desenvolveram uma técnica, mais tarde conhecida como bombeamento óptico (“inversão de população”). Basicamente, essa técnica é assim descrita. Quando um grupo de átomos é iluminado com um feixe de radiação eletromagnética de determinado comprimento de onda (hertziana ou visível), alguns desses átomos absorvem os quanta correspondentes, e irão do estado de energia fundamental (ou de outro estado próximo) para um dos estados mais energéticos. Como o tempo médio (vida média) desses estados excitados é em torno de 10-7 s, eles então voltam ao estado fundamental emitindo radiação fluorescente. Em 1950 (Journal de Physique et le Radium 12, p. 255), Kastler divulgou novos detalhes da técnica que havia desenvolvido em 1949, com a participação de Brossel. Com essa técnica, Kastler conseguiu mover átomos de seu estado fundamental para estados excitados. Em 1951 (Physical Review 81, p. 279), os físicos norte-americanos Edward Mills Purcell (1912-1997; PNF, 1952) e Robert Vivian Pound (n.1919) demonstraram a emissão estimulada einsteiniana assim como a “inversão de população”. Registre-se que, em 1952 (Journal de Physique 13, p. 668), Brossel, Kastler e J. M. Winter, em 1953 (Comptes Rendus de l´Academiedes Sciences de Paris 237, p. 984) e em 1954 (Journal de Physique 15, p. 6), Brossel, Bernard Cagnac e Kastler conseguiram obter transições (saltos) quânticas múltiplas (curvas de ressonância) do átomo de sódio (Na) usando a técnica do bombeamento óptico.
A idéia de amplificar uma radiação usando as transições rotacionais moleculares, conhecida com o princípio do gerador molecular, foi sendo paulatinamente desenvolvida por Townes, em 1951 (Journal of Applied Physics 22, p. 1365), e pelos físicos, o norte-americano Joseph Weber (1919-2000), em 1953 (Institute of Electrical and Electronic Engineers: Transactions on Electron Devices 3, p. 1), Basov e Prokhorov, em 1954 (Zhurnal Eksperimental´noi i Teoretiskoi Fiziki 27, p.431). Contudo, essa ideia só foi transformada em um dispositivo prático, ainda em 1954 (Physical Review 95, p. 282), quando Townes e os físicos norte-americanos James P. Gordon e Herbert J. Zeiger anunciaram que haviam construído o primeiro maserusando um gás de amônia (NH3). Aliás, registre-se que o nome maser só foi usado por esses físicos em 1955 (Physical Review99, p. 1264). Contudo, esse dispositivo funcionava intermitentemente, pois dispunha de apenas dois níveis de energia, n1 e n2, com n2 > n1. Assim, os elétrons do nível mais alto (n2) são estimulados e caem para o nível mais baixo (n1). Desse modo, a emissão estimulada só recomeçava quando havia um novo bombeamento de elétrons de n1
n2.
Para contornar a limitação indicada acima, o físico norte-americano Nicolas Bloembergen (n.1920; PNF, 1981) apresentou, em 1956 (Physical Review 104, p. 324), a ideia para a construção de um maser, usando três níveis de energia de íons paramagnéticos inseridos (dopados) em um cristal, ideia essa que ficou conhecida como maser de três níveis. Neste tipo de maser, um bombeamento óptico permite que a população de elétrons do nível 3 (n3) se mantenha substancialmente igual à do nível 1 (n1). Dessa forma, a emissão de micro-ondas estimuladas pode ocorrer de dois modos desde que, respectivamente, tenhamos n3 > n1 ou n2 > n1. Registre-se que esse tipo de maser foi construído no Bell Telephone Laboratories (BTL), usando um cristal de rubi (A
O3) com impurezas do metal paramagnético cromo (Cr3+), em 1958.
Muito embora o físico norte-americano Gordon Gould (1920-2005) haja, em 1957, sugerido o laser (light amplification by stimulated emission of radiation) (“amplificação de luz estimulada por emissão de radiação”), a ideia de construção de um laser (nome cunhado por ele), nas regiões de radiação infravermelha e visível (óptico), foi apresentada, em 1958 (PhysicalReview 112, p. 1940), por Townes e pelo físico norte-americano Arthur Leonard Schawlow (1921-1999; PNF, 1981). Note-se que, nesse mesmo ano de 1958, eles solicitaram a patente, a qual, no entanto, só lhes foi concedida em 1960 (US PatentNo.2.292.922). Ainda em 1958 (Zhurnal Eksperimental´noi i Teoretiskoi Fiziki 34, p. 1658), Prokhorov discutiu a possibilidade de amplificar uma radiação de comprimento de onda (
) menor do que 1 mm , usando as transições rotacionais da NH3. [Charles Hard Townes and Arthur Leonard Schawlow, Microwave Spectroscopy (Mc-Graw Hill Book Company, 1955); Charles Hard Townes; Nikolai Gennadievich Basov; Aleksandr Mikhailovich Prokhorov, Nobel Lectures (11 de dezembro de 1964); Arthur Kastler, Nobel Lectures (12 de dezembro de 1966); Nicolas Bloembergen e Arthur Leonard Schawlow, Nobel Lectures (08 de dezembro de 1981)].
Em 16 de maio de 1960, o físico norte-americano Theodore Harold Maiman (1927-2007) construiu o primeiro laser óptico usando um cristal róseo de rubi [A
O3 com 0,05% (em peso) de óxido de cromo (Cr2O3)], porém envolvendo três níveis de energia do mesmo íon de cromo (Cr+++) usado na construção do maser. Observe-se que os três níveis do Cr utilizados por Maiman foram: 1) duas bandas do 4F (4F1 e 4F2); 2) o estado metaestável 2E; 3) o estado fundamental. Como essas bandas são largas, eram puderam ser populadas (por bombeamento óptico) usando “flashes” de lâmpadas de xenônio (Xe). É interessante registrar que a revista norte-americana Physical Review rejeitou o trabalho de Maiman sobre a invenção do laser (anunciada no New York Times de 07 de julho de 1960), o qual só foi publicado em agosto de 1960, pelas revistas inglesas Nature 187, p. 493 (06 de agosto) e British Communication Electronics 1, p. 674. Registre-se que, em 1961, a Physical Review 123. publicou dois trabalhos (p. 1145; 1151) de Maiman e de seus colaboradores R. H. Hoskins, I. J. D´Haenens, C. K. Asawa e V. Evtuhov, nos quais descreveram a construção do primeiro laser.
Mudanças de Estado e os Gases Reais de van der Waals no sistema categorial Graceli.

teoria Graceli das distribuições progressimais de potenciais, intensidades, fenômenos, energias, e variações de estruturas.
EPG = d [hc] [T / IEEpei [pit] = [pTEMRLD] and [fao] [itd] [iicee] tetdvd [pe] cee [caG].]
p it = potentials of interactions and transformations.
Temperature divided by isotopes and physical states and potential states of energies and isotopes = emissions, random wave fluxes, ion interactions, charges and energies structures, tunnels and entanglements, transformations and decays, vibrations and dilations, electrostatic potential, conductivities, entropies and enthalpies. categories and agents of Graceli.
h e = quantum index and speed of light.
[pTEMRlD] = THERMAL, ELECTRICAL, MAGNETIC, RADIOACTIVE, Luminescence, DYNAMIC POTENTIAL] ..
EPG = GRACELI POTENTIAL STATUS.
[pTFE] = POTENCIAL DE TRANSIÇÕES DE FASES DE ESTADOS FÍSICOS E DE ENERGIAS E FANÔMENOS [TRANSIÇÕES DE GRACELI]
, [pTEMRLD] [hc] [pI] [PF] [pIT][pTFE] [CG]..
,
,x
,

T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
[pitG] Potencial Graceli de interações e transformações]
PV = P0 V0 + [1 +
(t – t0)] [pitG]
PV = n RT [pitG]
x
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
(P + a/V2) (V - b) = RT. [pitG]
x
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
VC = 3b; TC = 8a/(27bR); PC = a/(27b2). [pitG]
x
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
PV/RT = 1 + B/V + C/V2 + D/V4 + E/V6 + F/V8, [pitG]
x
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
T = b1+ b2/T + b3/T2 + b4/T4 + b5/T6, [pitG]
x
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
Mudanças de Estado e os Gases Reais de van der Waals.
De um modo geral, qualquer substância pode se apresentar em um de três estados (fases) físicos: sólido, líquidoou gasoso, conforme a temperatura (T), pressão (P) e volume (V) que a caracteriza. No estado sólido, a forma e o volume são bem definidos, com uma distribuição espacial bastante regular devido à força de coesão entre as moléculas (que são formadas de átomos) que as constitui. No estado líquido, o volume é bem definido, porém a forma é variável em virtude de ser mais fraca a força de coesão entre suas moléculas constituintes; em vista disso as moléculas têm mais mobilidade e podem se adaptar à forma do recipiente no qual está contido. No estado gasoso, a força de coesão entre as moléculas é muito mais fraca, de modo que o volume e a forma são determinados pela forma e volume do recipiente que o contém, em virtude da grande mobilidade de suas moléculas. Esses estados são caracterizados por uma função de estado envolvendo P, V, e T: f(P, V, T). Por exemplo, para o caso do estado gasoso, essa função é representada por uma equação proposta, em 1834 (Journal de l´Ecole Polytechnique 14, p. 190), pelo engenheiro e físico francês Emile Clapeyron (1799-1864) (que inventou o diagrama bidimensional P, V), conhecida como Equação de Clapeyron, que hoje tem a seguinte representação analítica:
PV = P0 V0 + [1 +
(t – t0)]
PV = n RT ,
onde V (P) e V0 (P0) representam, respectivamente, o volume (pressão) na temperatura final (t) e inicial (t0), n é o número de moles (moléculas-grama ou moléculas-kilograma), T é a temperatura absoluta de Kelvin, e R = k N0, sendo k a constante de Boltzmann e N0 o número de Avogadro. Registre-se que essa equação só se aplica a gases ideais.
Quando há uma variação na temperatura de um sistema físico em um de seus estados (fases), há uma mudança de estado (fase). Assim, a passagem do estado sólido para o líquido se denomina fusão; o inverso, ou seja, a passagem do estado líquido para o sólido recebe o nome de solidificação. Por sua vez, a passagem do estado líquido para o gasoso é conhecida como vaporização; a mudança inversa chama-se condensação. Registre que a vaporização pode ser de dois tipos: 1) evaporação - quando o processo ocorre apenas com as moléculas da superfície livre do líquido; 2) ebulição - quando a formação do vapor de água ocorre em toda a massa do líquido; isso acontece, por exemplo, quando você esquenta a água em um recipiente. Por fim, existe a mudança de fase conhecida como sublimação, quando há passagem do estado sólido diretamente para o estado gasoso. Note que em verbetes desta série tratamos dos calores latentes envolvidos em cada uma dessas mudanças de fase, descobertos pelo químico escocês Joseph Black (1728-1799), em experiências realizadas entre 1760 e 1765. [Ver excertos desses trabalhos em William Francis Magie , A Source Book in Physics (McGraw-Hill Book Company, Inc., 1935)].
A água (H2O) é o exemplo mais conhecido de possuir as três fases: gelo (sólido), água (líquido) e vapor (gasoso). Sobre a água, existe uma situação extremamente interessante, descoberta pelo físico suíço Jean-André Deluc (1727-1817), em 1776. Ele descobriu que a água se contrai ao invés de se expandir quando a temperatura varia entre as temperaturas 00 C e 40C . É por essa razão que, durante o inverno, quando as temperaturas atingem valores próximos de 00C , as superfícies dos lagos congelam, enquanto abaixo delas a água permanece com 40C . Nesta temperatura, o volume é mínimo, porém sua densidade é maxima. Isso ocorre em virtude de as moléculas da água, a 00C , quando começa a aumentar a temperatura, esta enfraquece a força de coesão molecular, e elas (moléculas) se aproximam diminuindo o volume que antes ocupavam. A partir de 40C , na medida em que aumenta a temperatura, o movimento térmico das moléculas faz com que elas se afastem aumentando, portanto, o seu volume. Ainda sobre a água, é interessante notar que, na temperatura de +0,0098 0C e na pressão de 4,579 mm de Hg, ela apresentam os três estados: sólido, líquido e gasoso, o chamado ponto triplo.
Um estudo mais detalhado das mudanças de estado foi realizado pelo químico holandês Thomas Andrews (1813-1885), a partir de 1861, apresentado por ele no dia 17 de junho de 1869 (Philosophical Transactions of the Royal Society of London 155, p. 575), à Royal Society of London. Nesse trabalho, ele mostrou que acima de uma dada temperatura e pressão, denominadas por ele de valores críticos (TC , PC), o dióxido de carbono (CO2), em particular, e todos os gases em geral, pressão alguma, por maior que seja, pode causar sua liquefação. Como resultado de suas experiências, Andrews encontrou que TC= 31 0C para o CO2 e TC= 200 0C para o éter (R-O-R, com R indicando radicais hidrocarbonetos, p.e.: C2H5). Ainda nessas experiências, ele fez a distinção entre vapor e gás ao afirmar que o vapor é um gás em qualquer temperatura baixo de sua TC. Estudos posteriores das curvas de Andrews, incluindo a temperatura, resumem as mudanças de estado dos corpos, conforme se pode ver na figura abaixo [Francis Weston Sears, Introducción a la Termodinámica , Teoria Cinética de los Gases y Mecánica Estadística (Editorial Reverté, S. A., 1959); Google Imagens].
É oportuno destacar que foi o físico holandês Johannes Diderik van der Waals (1837-1932; PNF, 1910) quem deu uma interpretação, no nível molecular, dos resultados obtidos por Andrews. Com efeito, em 1873, em sua Tese de Doutoramento intitulada Over de Continuiteit van den Gas-en Vloeistoftoestand (“Sobre a Continuidade dos Estados Líquido e Gasoso”), van der Waals demonstrou que a lei dos gases ideais poderia ser deduzida da Teoria Cinética dos Gases, ao assumir que as moléculas não têm volume e que não há forças atrativas entre elas. Em 1881, van der Waals introduziu dois parâmetros na equação de Estado dos Gases Ideais para considerar o tamanho e a força entre as moléculas. Assim, para os gases reais, ele apresentou a seguinte Equação de Estado:
(P + a/V2) (V - b) = RT.
Nesta equação, mais tarde conhecida como Equação de van der Waals (EvdW), a constante b é o co-volume (volume próprio das moléculas) e a é uma constante que decorre da colisão interna entre as moléculas. Lembre que P é a pressão das moléculas contra as paredes do recipiente de volume V que contém o gás.
É interessante ressaltar que os pontos críticos de Andrews (VC, TC, PC) são determinados pela EvdW, assumindo que nas curvas de Andrews, naqueles pontos, ao mesmo tempo, temos um ponto de máximo [
] e um ponto de inflexão [
]. Usando essas condições, virá [Mark W. Zemansky, Heat and Thermodynamics (McGraw-Hill Book Company, Inc., 1957)]:
VC = 3b; TC = 8a/(27bR); PC = a/(27b2).
Ressalte-se, também, que a EvdW foi estudada pelo físico holandês Heike Kamerlingh-Onnes (1853-1926), objetivando realizar medidas mais precisas em baixas temperaturas. Assim, em 1901 (Communications from the Physical Laboratory at University of Leiden 74), propôs a seguinte Equação de Estado dos Gases Reais:
PV/RT = 1 + B/V + C/V2 + D/V4 + E/V6 + F/V8,
onde B, C, D, E e F foram chamados por ele de os coeficientes do virial e que dependem de T, da seguinte maneira: T = b1+ b2/T + b3/T2 + b4/T4 + b5/T6, com expressões similares para as demais constantes
distribuição da velocidade no sistema categorial Graceli.
sábado, 3 de novembro de 2018
teoria Graceli das distribuições progressimais de potenciais, intensidades, fenômenos, energias, e variações de estruturas.
EPG = d [hc] [T / IEEpei [pit] = [pTEMRLD] and [fao] [itd] [iicee] tetdvd [pe] cee [caG].]
p it = potentials of interactions and transformations.
Temperature divided by isotopes and physical states and potential states of energies and isotopes = emissions, random wave fluxes, ion interactions, charges and energies structures, tunnels and entanglements, transformations and decays, vibrations and dilations, electrostatic potential, conductivities, entropies and enthalpies. categories and agents of Graceli.
h e = quantum index and speed of light.
[pTEMRlD] = THERMAL, ELECTRICAL, MAGNETIC, RADIOACTIVE, Luminescence, DYNAMIC POTENTIAL] ..
EPG = GRACELI POTENTIAL STATUS.
[pTFE] = POTENCIAL DE TRANSIÇÕES DE FASES DE ESTADOS FÍSICOS E DE ENERGIAS E FANÔMENOS [TRANSIÇÕES DE GRACELI]
, [pTEMRLD] [hc] [pI] [PF] [pIT][pTFE] [CG]..
X
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
a Lei das Distribuições de Velocidades. |
Quando ensinava matemática como Lucasian Professor na Universidade de Cambridge, o físico e matemático inglês, Sir George Gabriel Stokes (1819-1903), recebeu a visita de um jovem aluno que viera pedir-lhe um Exame de Pós-Graduação. Como era difícil nessa época (final do Século 19), conseguir uma vaga para fazer estudos pós-graduados, esse exame se tornara, também, muito difícil, Stokes, por exemplo, costumava apresentar dez (10) problemas para que o candidato escolhesse apenas um deles para resolvê-lo. Com o objetivo também de selecionar grandes talentos, algumas vezes, escolhia questões insolúveis na época. E assim procedeu, ao apresentar a esse jovem aluno que acabara de procurá-lo, alguns desses problemas, entre os quais se encontrava a célebre questão da distribuição de velocidades das moléculas de um gás, que permanecia insolúvel, apesar de grandes cientistas trabalharem nele, como foi o caso do matemático suíço Daniel Bernoulli (1700-1782) que, embora não o tenha solucionado, acreditava, no entanto, que as velocidades eram aproximadamente iguais. Só que esse jovem estudante escocês chamava-se James Clerk Maxwell (1831-1879), que o solucionou brilhantemente, usando a lei de distribuição de erros (método dos mínimos quadrados) que havia sido deduzida pelo matemático e físico alemão John Karl Friedrich Gauss (1777-1855), em 1795, encontrando desta maneira, a mundialmente conhecida Lei das Distribuições de Velocidades de N moléculas de um gás. Isto ocorreu em 1859. No ano seguinte, em 1860, Maxwell apresentou na Philosophical Magazine 19, p. 19, a seguinte expressão que caracteriza aquela lei (na linguagem atual): teoria Graceli das distribuições progressimais de potenciais, intensidades, fenômenos, energias, e variações de estruturas. OUTRAS DISTRIBUIÇÕES TAMBÉM ACONTECEM PROGRESSIVAMENTE, COMO DE FLUXOS QUÂNTICO, MOMENTUM QUÂNTICO E SALTO QUÂNTICO, POTENCIAL E NUMERO QUÂNTICO, POTENCIAIS ELETROSTÁTICOS, TUNELAMENTOS, INTERAÇÕES DE ÍONS E CARGAS, TRANSFORMAÇÕES E DECAIMENTOS, CONDUTIVIDADES, RESISTÊNCIAS, E OUTROS, FORMANDO UMA TRANS-INTERMECÂNICA DE RELAÇÕES DE DISTRIBUIÇÕES ENTRE AGENTES, FENÔMENOS, ENERGIAS, E OUTROS. E CONFORME CATEGORIAS DE gRACELI. |
a teoria relativista de átomos de um-elétron de Sommerfeld no sistema categorial Graceli.
,
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
x
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
O Modelo Atômico de Bohr-Ishiwara-Wilson-Sommerfeld. . |
Os grandes êxitos do modelo quântico do átomo formulado pelo físico dinamarquês Niels Hendrik Bohr (1885-1962; PNF, 1922), em 1913 (Philosophical Magazine 26, p. 1; 476; 857), foram: a estabilização da eletrosfera do modelo "planetário" atômico proposto pelo físico neozelandês Barão Ernest Rutherford (1871-1937; PNQ, 1908), de 1911 (Proceedings of the Manchester Literary and Philosophical Society55, p. 18; Philosophical Magazine 5; 21, p. 576; 669); a dedução da fórmula empírica de Balmer-Rydberg (1885/1890) [ Em vista das dificuldades do modelo Bohriano apontadas acima, algumas modificações foram então consideradas para contorná-las. Assim, em 1915 (Philosophical Magazine 29; 30, p. 332; 394), o próprio Bohr introduziu correções relativísticas à massa do elétron para poder explicar a "estrutura fina" do H. Nesse mesmo ano de 1915, os físicos, o alemão Arnold Johannes Wilhelm Sommerfeld (1868-1951) (Sitzungsberichte Bayerischen Akademie Wissenschaften zu München, p. 425), o japonês Jun Ishiwara (1881-1947) (Tokyo Sugaku Buturi-gakkakiwi Kizi 8, p. 106), e o inglês William Wilson (1875-1965) (Philosophical Magazine 29, p. 795), apresentaram uma extensão do modelo Bohriano a mais um grau de liberdade dos elétrons em suas órbitas. Essa extensão, que ficou conhecida como o modelo de Bohr-Ishiwara-Wilson-Sommerfeld é traduzida pela regra de quantização: Ainda em 1915 (Sitzungsberichte der Bayerischen Akademie der Wissenschaften zu München, p. 459), Sommerfeld formulou uma teoria relativista de átomos de um-elétron, obtendo a seguinte expressão para a energia (W) do elétron em sua órbita: Em 1916, o físico russo-norte-americano Paul Sophus Epstein (1883-1966) (Physikalische Zeitschrift 17, p. 148; 313; Annalen der Physik 50, p. 489) e o astrônomo alemão Karl Schwarzchild (1873-1916) (Sitzungsberichte der Bayerischen Akademie der Wissenschaften zu Berlin, p. 548), em trabalhos independentes, apresentaram uma explicação do efeito Stark usando os resultados do modelo de Bohr-Ishiwara-Wilson-Sommerfeld. Ainda em 1916 e usando esses mesmos resultados, o físico e químico holandês Petrus Joseph Wilhelm Debye (1884-1966; PNQ, 1936) (Physikalische Zeitschrift 17, p. 507; Nachrichten Königlich Gesellschaft der Wissenchaften zu Göttingen, p. 142) e Sommerfeld (Physikalische Zeitschrift17, p. 491; Annales de Physique Leipzig 51, p. 1; 125), em trabalhos independentes, explicaram o efeito Zeeman. É interessante registrar que, nesses trabalhos, Sommerfeld propôs um terceiro número quântico m, posteriormente conhecido como número quântico espacial, ao lado dos números quânticos |
A Teoria do Elétron de Lorentz NO SISTEMA CATEGORIAL GRACELI. |
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
5) A força que o campo eletromagnético exerce sobre a unidade de volume da matéria eletricamente carregada com densidade r é dada por (na notação atual):
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
x
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
x
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
A Teoria do Elétron de Lorentz. . |
O físico holandês Hendrik Antoon Lorentz (1853-1928; PNF, 1902) defendeu sua Tese de Doutoramento na Universidade de Leiden, em 1875, recebendo o grau: suma cum laude approbatur. Seu trabalho de tese versou sobre a Teoria Eletromagnética, desenvolvida pelo físico e matemático escocês James Clerk Maxwell (1831-1879) e apresentada em seu famoso livro intitulado A Treatise on Electricity and Magnetism, publicado em 1873. Lorentz tratou de certos aspectos não abordados naquela teoria, como, por exemplo, a maneira pela qual a onda eletromagnética Maxwelliana se refletia ou se refratava.Um dos grandes sucessos da Teoria Maxwelliana foi a identificação da luz como sendo uma onda eletromagnética e que se propaga, em um meio homogêneo, com a velocidade Segundo a Teoria Ondulatória da Luz desenvolvida pelo físico francês Augustin Jean Fresnel (1788-1827), em seus trabalhos realizados nas décadas de 1810 e 1820, a velocidade da luz (V) em um meio homogêneo e isotrópico, de índice de refração n, é dada por V=c/n. Usando o resultado acima, Maxwell obteve, para meios dielétricos ( Em 1887 (Annalen der Physik 31, p. 421), o físico alemão Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894) publicou um trabalho no qual registrou as experiências que realizou com osciladores e, com os mesmos, produziu radiações eletromagnéticas, hoje conhecidas como microondas ou ondas Hertzianas. Ele chegou a medir o seu comprimento de onda: 66 cm. No entanto, apesar desse sucesso experimental da Teoria de Maxwell, esta era incapaz de explicar a dispersão da luz, segundo a qual os raios de luz ao atravessarem um pedaço de vidro ou gotículas de água (como no arco-íris), são diferentemente desviados conforme a sua cor (violeta, por exemplo, é mais fortemente refratada do que a vermelha). Ora, conforme a lei de Snell-Descartes nos ensina, o desvio de um raio luminoso em um certo meio está relacionado com o seu índice de refração n(sen i/sen r = n). Porém, na Teoria de Maxwell, conforme vimos acima, Se a luz é uma "onda provocada por oscilações de cargas elétricas", conforme previsão de Maxwell e confirmação de Hertz, onde estavam as cargas elétricas responsáveis por essas oscilações, indagou Lorentz? Para responder a esta indagação, Lorentz começou, em 1892 (Archives Néerlandaises des Sciences Exactes et Naturales 25, p.363), a formular sua Teoria dos Elétrons, tendo como fundamento teórico o eletromagnetismo Maxwelliano. Desse modo, Lorentz se propôs a formular sua teoria a partir dos seguintes postulados: 1) Todas as ações eletromagnéticas acontecem por mediação de um éter imóvel; 2) A eletricidade possui uma estrutura corpuscular - os "elétrons" (qualquer partícula carregada positiva ou negativamente) -, que são os constituintes dos corpos ponderáveis, e são, por sua vez, os vínculos entre a matéria e o éter; 3) O campo eletromagnético tem sua origem nos "elétrons" e atua somente neles próprios; 4) O campo eletromagnético obedece às equações de Maxwell escritas em relação a um sistema de referência em repouso em relação ao éter; 5) A força que o campo eletromagnético exerce sobre a unidade de volume da matéria eletricamente carregada com densidade r é dada por (na notação atual): De posse desses postulados, Lorentz explicou a dispersão da luz. Vejamos como. Ele supôs que os "elétrons" no interior dos meios transparentes eram distribuídos de uma certa maneira e livre de oscilarem com uma certa freqüência angular própria ( Além da explicação desse fenômeno luminoso, Lorentz foi capaz, com a sua Teoria dos Elétrons, de predizer que, se um átomo radiante fosse colocado em uma região contendo um forte campo magnético (H), as oscilações de seus "elétrons" deveriam sofrer alterações, fazendo com que cada linha espectral que esse mesmo átomo emite na ausência do campo magnético, quando excitado, fosse decomposta em três por interferência desse referido campo. E afirmou mais ainda, quando a observação é feita na direção de , aparecerão apenas duas linhas polarizadas circularmente e em sentido inverso uma da outra; quando a observação é feita perpendicularmente a esse campo, aparecerão as três linhas, sendo a central polarizada linearmente à direção de H (a conhecida componente p), e as duas extremas, polarizadas também linearmente, porém perpendicularmente à direção do campo (componente s; essa denominação deriva da palavra alemã senkrecht que significa perpendicular). Essas predições teóricas de Lorentz foram confirmadas por seu aluno, o físico holandês Pieter Zeeman (1865-1943; PNF, 1902), em 1896 (Verhandlungen der Physikalischen Gesellschaft zu Berlin 7, p. 128), ao observar que a linha D do sódio (Na), separava-se em três, quando uma amostra desse elemento químico era colocada em uma região de forte campo magnético. Esse é o mundialmente conhecido efeito Zeeman normal. Esse efeito foi demonstrado, em 1897 (Annalen der Physik 63, p. 278), por Lorentz e, independentemente, pelo físico inglês Sir Joseph J. Larmor (1857-1942), ainda em 1897 (Philosophical Magazine 44, p. 503). Eles usaram argumentos distintos. Lorentz, ao considerar que seus "elétrons" estavam preso quase-elasticamente aos átomos, demonstrou que na presença de H, eles oscilavam na direção desse campo com freqüência própria É ainda oportuno registrar que Lorentz, usando sua Teoria de Elétrons, demonstrou o magnetismo de rotação, descoberto pelo físico francês Dominique Jean Arago (1786-1853), em 1826 (Annales de Chimie et de Physique 32, p. 213), bem como demonstrou que a solução de uma equação de onda não-homogênea satisfeita pelos potenciais elétricos (escalar f ou vetor |
A Dispersão da Luz e as Séries (Raias) Espectrais NO SISTEMA CATEGORIAL GRACELI.
.
.
.
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
X
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
X
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
X
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
A Dispersão da Luz e as Séries (Raias) Espectrais. . |
Parece haver sido o estadista e filósofo romano Sêneca (4 a.C. - 65 d.C.) o primeiro a fazer uma observação espectroscópica ao ver a luz solar sofrer uma decomposição, nas cores do arco-íris, ao atravessar um pedaço de vidro. A partir daí, certamente, muitos físicos perceberam a decomposição espectral da luz no vidro, contudo, foi o físico inglês Sir Isaac Newton (1642-1727) quem fez um estudo mais apurado dessa dispersão. Com efeito, em 1666, em um quarto escuro e ao fazer passar a luz solar branca em um prisma (comprado na feira de Sturbridge, por volta de 1665), ele observou a sua decomposição nas cores do arco-íris. Convencido de que essas cores estavam presentes na própria luz branca solar e que as mesmas não foram criadas no prisma, Newton realizou um outro tipo de experiência na qual fez passar as cores dispersadas, pelo primeiro prisma, por um segundo prisma invertido em relação ao primeiro, reproduzindo, dessa forma, e em uma tela, a luz branca original. É oportuno registrar que Newton, em suas experiências sobre a dispersão da luz e no relato que fez delas e de outras experiências em Óptica, no livro intitulado Opticks or A Treatise of the Reflexions, Refractions, Inflexions and Colours of Light, publicado em 1704, não tenha feito nenhum registro relevante das famosas raias espectrais. É provável que ele, se as observou, haja considerado como decorrentes de defeitos do vidro. Aliás, essas raias, também foram registradas pelo químico e físico inglês William Hyde Wollaston (1766-1828), em 1802 (Philosophical Transactions 92, p. 365), depois de observar o espectro solar. Nessa ocasião, ele chegou a observar cerca de sete linhas escuras, que ele denominou com letras do alfabeto. No entanto, pensando tratar-se apenas dos limites das cores do espectro solar, não aprofundou essa descoberta.O estudo sistemático das raias (linhas) espectrais, conhecido como espectroscopia, foi iniciado pelo físico alemão Joseph von Fraunhofer (1787-1826), em 1814. O resultado desse estudo foi apresentado no artigo publicado na Denkschrift der Königlichen Akademie Wissenschaften zu München 5, p. 193, 1814-1815, no qual descreveu suas observações sobre a presença de linhas escuras no espectro solar, cujas oito principais ele as distinguiu com letras. Dentre as quais, destacam-se: A (vermelho escuro), D (amarelo claro) e H (violeta). Ao construir uma rede de difração, em 1819, Fraunhofer começou a medir o comprimento de onda das raias espectrais solares (mais tarde conhecidas como raias de Fraunhofer), e identificá-las com as letras do alfabeto, como fizera anteriormente. Os resultados dessa medida foram apresentados por ele na Denkschrift der Königlichen Akademie Wissenschaften zu München 8, p. 1, de 1821-1822. Destaque-se que as linhas B, D, b, F, G e H coincidem, respectivamente, com as linhas A, B, f, g, D e E, de Wollaston segundo historiador da ciência inglês Sir Edmund Taylor Whittaker (1873-1956) registrou em seu A History of the Theories of Aether and Electricity: The Classical Theories (Thomas Nelson and Sons Ltd, 1951). Nas mais de 600 linhas que Fraunhofer estudou, ele observou que suas posições eram constantes para o mesmo espectro de um dado elemento químico, quaisquer que fossem as fontes de luz utilizadas para a obtenção do espectro, isto é, luz solar direta do Sol, ou refletida pela Lua ou pelos planetas, por um gás, ou por um metal aquecido. Desse modo, concluiu que cada elemento químico é caracterizado por um espectro, como se fosse uma verdadeira impressão digital. Hoje, a difração da luz proveniente de fontes bem afastadas de uma rede de difração, é chamada de difração de Fraunhofer. Uma fórmula empírica para determinar as linhas espectrais do hidrogênio (H) foi obtida pelo físico e matemático suíço Johann Jakob Balmer (1825-1898), em 1885 (Verhandlungen der Naturforscher Gesellchaft zu Basel 7, p. 548). Sua expressão é a seguinte (em milímetros - mm): Em 1890 (Philosophical Magazine 29, p. 331), o físico sueco Johannes Robert Rydberg (1854-1919) expressou a fórmula de Balmer em termos do número de ondas (inverso do comprimento de onda: Ainda em 1896 (Astrophysical Journal 4, p. 369), o físico e astrônomo norte-americano Edward Charles Pickering (1846-1919) descreveu as experiências que realizou sobre o espectro de algumas estrelas, dentre elas a z-Puppis, e que ficaram conhecidas com as séries de Pickering. Note-se que essas séries apresentavam um fato curioso: elas praticamente coincidiam com as séries de Balmer, apenas de maneira alternada, isto é, a primeira série de Balmer ( Em 1908, dois novos resultados para o estudo da Espectroscopia foram encontrados. O primeiro deles (Annales de Physique Leipzig 27, p. 537) foi obtido pelo físico alemão Louis Carl Heinrich Friedrich Paschen (1865-1947). Ele descobriu uma nova série de linhas espectrais do hidrogênio na região do infravermelho, hoje conhecida como a série de Paschen. [Note-se que Paschen, em 1916 (Annalen der Physik 1, p. 901), foi o primeiro a observar o desdobramento das linhas espectrais do hélio ionizado ( Apesar dessa explicação, havia uma questão maior. Como demonstrá-la. Além disso, não se conseguia demonstrar as fórmulas de Balmer e de Rydberg-Schuster. Essas explicações só ocorreram com o modelo atômico proposto pelo físico dinamarquês Niels Henrik David Bohr (1885-1962; PNF, 1922), em 1913. Aliás, esse modelo, além de explicar as séries de Pickering como devidas ao hélio ( É oportuno registrar que a dispersão da luz foi explicada pelo físico holandês Hendrik Antoon Lorentz (1853-1928; PNF, 1902), usando a Teoria do Elétron que iniciou a elaborar, em 1892, baseada na Teoria Eletromagnética Maxwelliana. Com sua Teoria do Elétron, Lorentz mostrou que o índice de refração n de um material transparente depende da freqüência (v) da luz que o atravessa e sofre dispersão, isto é: |
distribuições das velocidades no sistema categorial Graceli.
,
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
Tipos, níveis, potenciais, tempo de ação [categorias de Graceli], temperatura, eletricidade, magnetismo, radioatividade, luminescências, dinâmicas, estruturas, fenômenos, transições de fenômenos e estados físicos, e estados de energias, dimensões fenomênicas de Graceli.
trans-intermecânica de TUNELAMENTO no sistema categorial de Graceli.
EPG = d [hc] [T / IEEpei [pit] = [pTEMRLD] and [fao] [itd] [iicee] tetdvd [pe] cee [caG].]
p it = potentials of interactions and transformations.
Temperature divided by isotopes and physical states and potential states of energies and isotopes = emissions, random wave fluxes, ion interactions, charges and energies structures, tunnels and entanglements, transformations and decays, vibrations and dilations, electrostatic potential, conductivities, entropies and enthalpies. categories and agents of Graceli.
h e = quantum index and speed of light.
[pTEMRlD] = THERMAL, ELECTRICAL, MAGNETIC, RADIOACTIVE, Luminescence, DYNAMIC POTENTIAL] ..
EPG = GRACELI POTENTIAL STATUS.
[pTFE] = POTENCIAL DE TRANSIÇÕES DE FASES DE ESTADOS FÍSICOS E DE ENERGIAS E FANÔMENOS [TRANSIÇÕES DE GRACELI]
, [pTEMRLD] [hc] [pI] [PF] [pIT][pTFE] [CG]..
EPG = d [hc] [T / IEEpei [pit] = [pTEMRLD] and [fao] [itd] [iicee] tetdvd [pe] cee [caG].]
p it = potentials of interactions and transformations.
Temperature divided by isotopes and physical states and potential states of energies and isotopes = emissions, random wave fluxes, ion interactions, charges and energies structures, tunnels and entanglements, transformations and decays, vibrations and dilations, electrostatic potential, conductivities, entropies and enthalpies. categories and agents of Graceli.
h e = quantum index and speed of light.
[pTEMRlD] = THERMAL, ELECTRICAL, MAGNETIC, RADIOACTIVE, Luminescence, DYNAMIC POTENTIAL] ..
EPG = GRACELI POTENTIAL STATUS.
[pTFE] = POTENCIAL DE TRANSIÇÕES DE FASES DE ESTADOS FÍSICOS E DE ENERGIAS E FANÔMENOS [TRANSIÇÕES DE GRACELI]
, [pTEMRLD] [hc] [pI] [PF] [pIT][pTFE] [CG]..
X
T l T l E l Fl dfG l
N l El tf l
P l Ml tfefel
Ta l Rl
Ll
Dl
a Lei das Distribuições de Velocidades. |
Quando ensinava matemática como Lucasian Professor na Universidade de Cambridge, o físico e matemático inglês, Sir George Gabriel Stokes (1819-1903), recebeu a visita de um jovem aluno que viera pedir-lhe um Exame de Pós-Graduação. Como era difícil nessa época (final do Século 19), conseguir uma vaga para fazer estudos pós-graduados, esse exame se tornara, também, muito difícil, Stokes, por exemplo, costumava apresentar dez (10) problemas para que o candidato escolhesse apenas um deles para resolvê-lo. Com o objetivo também de selecionar grandes talentos, algumas vezes, escolhia questões insolúveis na época. E assim procedeu, ao apresentar a esse jovem aluno que acabara de procurá-lo, alguns desses problemas, entre os quais se encontrava a célebre questão da distribuição de velocidades das moléculas de um gás, que permanecia insolúvel, apesar de grandes cientistas trabalharem nele, como foi o caso do matemático suíço Daniel Bernoulli (1700-1782) que, embora não o tenha solucionado, acreditava, no entanto, que as velocidades eram aproximadamente iguais. Só que esse jovem estudante escocês chamava-se James Clerk Maxwell (1831-1879), que o solucionou brilhantemente, usando a lei de distribuição de erros (método dos mínimos quadrados) que havia sido deduzida pelo matemático e físico alemão John Karl Friedrich Gauss (1777-1855), em 1795, encontrando desta maneira, a mundialmente conhecida Lei das Distribuições de Velocidades de N moléculas de um gás. Isto ocorreu em 1859. No ano seguinte, em 1860, Maxwell apresentou na Philosophical Magazine 19, p. 19, a seguinte expressão que caracteriza aquela lei (na linguagem atual): OUTRAS DISTRIBUIÇÕES TAMBÉM ACONTECEM PROGRESSIVAMENTE, COMO DE FLUXOS QUÂNTICO, MOMENTUM QUÂNTICO E SALTO QUÂNTICO, POTENCIAL E NUMERO QUÂNTICO, POTENCIAIS ELETROSTÁTICOS, TUNELAMENTOS, INTERAÇÕES DE ÍONS E CARGAS, TRANSFORMAÇÕES E DECAIMENTOS, CONDUTIVIDADES, RESISTÊNCIAS, E OUTROS, FORMANDO UMA TRANS-INTERMECÂNICA DE RELAÇÕES DE DISTRIBUIÇÕES ENTRE AGENTES, FENÔMENOS, ENERGIAS, E OUTROS. E CONFORME CATEGORIAS DE gRACELI. campo unificado no sistema categorial Graceli.sábado, 17 de novembro de 2018campo unificado no sistema categorial Graceli Matriz categorial de Graceli. T l T l E l Fl dfG l N l El tf l P l Ml tfefel Ta l Rl Ll Dl x T l T l E l Fl dfG l N l El tf l P l Ml tfefel Ta l Rl Ll Dl ( x T l T l E l Fl dfG l N l El tf l P l Ml tfefel Ta l Rl Ll Dl x T l T l E l Fl dfG l N l El tf l P l Ml tfefel Ta l Rl Ll Dl Einstein e o Campo Unificado. Depois de formular a Teoria da Relatividade Geral (TRG), em 1915, conforme vimos no item 2.6, no qual mostrou a relação entre Geometria e Gravitação, Einstein começou a pensar na possibilidade de haver também uma relação entre a Geometria e a Eletrodinâmica e, com isso, geometrizar a Física, isto é, Unificar a Física. Registre-se que por essa época, só eram conhecidas duas forças na Natureza: Força de Gravitação Newtoniana (1687) e Força Eletromagnética Maxwelliana (1873). Uma primeira tentativa de unir a gravitação com o eletromagnetismo foi apresentada, em 1914 (Zeitschrift für Physik 15, p. 504), o físico franco-finlandês Gunnar Nordström (1881-1923). Mais tarde, em 1918 (Sitzungsberichte Preussische Akademie der Wissenschaften, Part 1, p. 465), o matemático e físico alemão Hermann Klaus Hugo Weyl (1885-1955) tentou essa unificação usando a TRG e os conceitos de transporte paralelo de um vetor e conexão afim simétrica formulados, respectivamente, pelos matemáticos, o italiano Tullio Levi-Civita (1873-1941), em 1917 (Rendiconti delCircolo Matematico de Palermo 42, p. 173) e o alemão Gerhard Hessenberg (1874-1925), em 1918 (Mathematische Annalen 78, p. 187). Em 1919, inspirado no trabalho de Weyl, o matemático e lingüista alemão Theodor Kaluza (1885-1954) discutiu com Einstein uma nova possibilidade de unificar o eletromagnetismo com a gravitação, por intermédio de uma generalização da Teoria Geral da Relatividade (TGR) (esta havia sido desenvolvida por Einstein, em 1915). Para Kaluza, a TGR poderia ser generalizada para um espaço de cinco (5) dimensões, na qual a quinta dimensão era comprimida em um pequeno círculo. Desse modo, as equações de Einstein (ver item 2.6) do campo gravitacional escrita em cinco dimensões, reproduzem as usuais equações einsteinianas em quatro dimensões, acrescidas de um conjunto de equações que representam as equações de Maxwell do campo eletromagnético. Provavelmente na conversa referida acima, Einstein haja discutido com Kaluza sua ideia de que as partículas eletrizadas eram mantidas juntas por forças gravitacionais, segundo seus artigos publicados também em 1919 (Sitzungsberichte Preussische Akademie der Wissenschaften, Part 1, p. 349; 463). Nestes artigos, Einstein sugeriu que o tensor energia-matéria ( onde Também em 1921 (Proceedings of the Royal Society of London 99, p. 104), o astrônomo inglês Sir Arthur Stanley Eddington (1882-1944) publicou um artigo no qual propôs a unificação entre a gravitação e o eletromagnetismo seguindo a mesma ideia de Weyl. Em 1923 (Scripta Jerusalem Universitat 1, No. 7), com a colaboração do físico alemão Jakob Grommer (1879-1933), Einstein escreveu um trabalho no qual estudaram as soluções de singularidades-livres da Teoria de Kaluza. Ainda em 1923 (Sitzungsberichte Preussische Akademie der Wissenschaften, p. 32; 76; 137; Nature 112, p. 448), Einstein apresentou um esboço não-matemático de uma generalização da geometria riemanniana, na qual englobaria em um campo total, conhecido desde como campo unificado, os campos: gravitacional e eletromagnético. Ele voltou a esse mesmo tema, em 1925 (Preussische Akademie der Wissenschaften zu Berlin, Mathematisch-PhysikalischeKlasse, Sitzungsberichte, p. 414). Em 1926 (Zeitschrift für Physik 37, p. 895; Nature 118, p. 516), o físico sueco Oskar Benjamin Klein (1894-1977) contornou a dificuldade apresentada pela Teoria de Kaluza, afirmando que a não observação da quinta dimensão kaluziana devia-se ao fato de que o raio do pequeno círculo considerado naquela teoria era da ordem de 10- A busca de Einstein pelo campo unificado foi objeto de várias notícias nos jornais do mundo inteiro. Vejamos como essas notícias foram divulgadas, usando para isso os textos: Andrew Robson (Organizador), Einstein: os 100 anos da Teoria da Relatividade (Campus/Elsevier, 2005), e Walter Isaacson, Einstein: Sua Vida, seu Universo (Companhia das Letras, 2007)]. Com efeito, como Einstein vinha trabalhando nessa unificação em 1923 e 1925, como escrevemos acima; em 1927, em colaboração com Grommer (Preussische Akademie der Wissenschaften, Physikalisch-MathematischeKlasse, Sitzungsberichte, p. 2) e, isoladamente (Preussische Akademie der Wissenschaften, Physikalisch-Mathematische Klasse, Sitzungsberichte, p. 23; 235; Mathematische Annalen 97, p. 99); e em 1928 (Preussische Akademie der Wissenschaften, Physikalisch-Mathematische Klasse, Sitzungsberichte, p. 217; 224), a mídia escrita esperava por esse seu trabalho que seria tão revolucionário como fora o da TRG. Assim, nos dias 04 e 14 de novembro de 1928, o The New York Times (TNYT) publicou, respectivamente, as seguintes manchetes: - Einstein, às vésperas de uma grande descoberta, lamenta intrusão; e Einstein reticente sobre o novo trabalho; não contará com “ovos antes da hora”. Por fim, no dia 10 de janeiro de 1929, seu amigo, o físico alemão Max Karl Ernest Planck (1858-1947; PNF, 1918) apresentou à Academia Prussiana de Ciências (APC), em Berlim, o artigo de Einstein intitulado Einheitliche Feldtheorie (“Sobre a Teoria do Campo Unificado”) e que foi publicado no dia 30 de janeiro de 1929 (Preussische Akademie der Wissenschaften, Physikalisch-Mathematische Klasse, Sitzungsberichte, pp. 2-7). Este artigo, de seis páginas, teve manchetes nos dias 03 e 04 de fevereiro de 1929, respectivamente, no TNYT e no The Times, de Londres, nas quais diziam que Einstein havia conseguido formalizar o campo unificado. O The New York Herald Tribune publicou o artigo inteiro, incluindo as expressões matemáticas, que foram elaboradas por professores de física da Universidade de Columbia para que pudessem ser transmitidas de Berlim, por telégrafo. A mídia jornalística promoveu tanto esse trabalho de Einstein, que fora baseado na ideia que tivera sobre o paralelismo distante (“Fernparallelismus”), que a APC preparou e vendeu quatro mil cópias desse artigo. Em Londres, as seis páginas foram coladas lado a lado nas janelas da Loja de Departamentos Selfridges, para chamar a atenção de prováveis clientes. Isso deu ensejo a uma carta enviada pelo astrônomo inglês Sir Arthur Stanley Eddington (1882-1944), no dia 11 de fevereiro de 1929, para seu amigo Einstein dizendo-lhe, em tom de brincadeira: - Multidões se amontoavam para lê-los. Note-se que, ainda em 1929 (Mathematische Annalen 102, p. 685; Preussische Akademie der Wissenschaften, Physikalisch-Mathematische Klasse, Sitzungsberichte, p. 156), Einstein voltou a trabalhar com o paralelismo distante e com um princípio variacional, respectivamente, para obter o campo unificado. É interessante observar que o paralelismo distante permitia unificar a gravitação com o eletromagnetismo por intermédio de um campo tetrada (“tetrad field”), isto é, um campo de bases ortonormais de espaços tangentes em cada ponto de uma variedade tetradimensional. Esse campo permitia a comparação distante das direções dos vetores tangentes em diferentes pontos da variedade: daí o nome paralelismo distante. Assim, cada ponto da variedade era definido por quatro vetores tetrados, com 16 componentes: 10 representavam o campo gravitacional e 6 o campo eletromagnético. (Tilman Sauer, arXiv: 0405142v1:[physics.hist-ph], 26 May 2004). É oportuno destacar que, em 1922 (Comptes Rendus Hebdomadaires des Séances de l´Académie des Sciences de Paris 174, p. 437; 593), o matemático francês Elie Cartan (1869-1951) usou, pela primeira vez, o campo tetrada e as formas diferenciais na TRG. Assim, considerando uma conexão afim não simétrica (espaço com torsão), ele generalizou a Teoria da Gravitação de Einstein. Em 1923 e 1924 (Annales de la École NormaleSupérieure de Paris 40; 41, p.325; 1) Cartan continuou seu trabalho sobre aquele tipo de conexão, que resultaram na hoje Teoria dos Fibrados, ou Geometria de Cartan, na qual o conceito de transporte paralelo faz o mesmo papel de distância (geodésica) na Geometria Riemanniana. Note que essa Teoria da Gravidade de Einstein-Cartan ou Universo de Einstein-Cartan, permitiu tratar espaços-tempos com torção, assim como de curvaturas. [Sobre as formas diferenciais, ver: José Maria Filardo Bassalo e Mauro Sérgio Dorsa Cattani, Cálculo Exterior (Livraria da Física, 2009)]. O argumento do paralelismo distante foi muito criticado, principalmente por Eddington e pelo físico austríaco Wolfgang Pauli Junior (1900-1958; PNF, 1945) que, em carta de 19 de dezembro de 1929, disse que Einstein .. havia “traído” sua teoria da relatividade geral,... ter passado para o lado dos matemáticos puros... em um ano, se não antes, terá abandonado toda essa coisa de paralelismo distante, assim como já desistiu da teoria das funções afins. Aliás, é oportuno registrar que Pauli, em 1921 (Encyklopäedie der Mathematischen Wissenschaften, mit Einschluss iher Anwendgungen 5:Physik, p. 539) já se mostrara cético com relação ao campo unificado de Einstein. Apesar das críticas sobre a busca do campo unificado (embora tenha logo abandonado o paralelismo distante, como previra Pauli), Einstein continuou nessa busca até morrer, em 1955, realizando trabalhos isolados ou com colaboradores, usando, basicamente, a Teoria de Kaluza-Kleinpenta dimensional (TK-K5), ou alguma outra variante, envolvendo semivetores, bivetores e spinores. Esses trabalhos foram os seguintes: Einstein, em 1930 (Preussische Akademie der Wissenschaften, Physikalisch-Mathematische Klasse, Sitzungsberichte, p. 18; 401; Science 71, p. 608; Annales de l´Institut Henri Poincaré 1, p. 1; Forum Philosophicum 1, p. 173; Die Koralle, p. 486; The Yale UniversityLibrary Gazette 6, p. 3) e com a colaboração de seu assistente, o físico austríaco Walther Mayer (1887-1978) (Preussische Akademie der Wissenschaften, Physikalisch-Mathematische Klasse,Sitzungsberichte, p. 110); Einstein, em 1931 (Science 74, p. 438) e com a colaboração de Mayer (1887-1978) (Preussische Akademie der Wissenschaften, Physikalisch-Mathematische Klasse, Sitzungsberichte, p. 541); Einstein, em 1932 (Preussische Akademie der Wissenschaften, Physikalisch-Mathematische Klasse, Sitzungsberichte, p. 130; 522), em 1933 (Koninklijke Akademie vonWetenschappen te Amsterdam Proceedings 36, p. 497; 615) e, em 1934 (Annals of Mathematics 35, p. 104). Em 1938 (Annals of Mathematics 39, p. 683), Einstein e o físico alemão o físico alemão Peter Gabriel Bergmann (1915-2002) deduziram a equação do campo unificado penta dimensional(gravitação + eletromagnetismo) por intermédio de um princípio variacional. Ainda em 1938 (Annals ofMathematics 39, p. 65), Einstein e os físicos, o polonês Leopold Infeld (1893-1968) e o inglês BaneshHoffmann (1906-1986) trataram, simultaneamente, o campo gravitacional e o movimento de suas fontes singulares; estudo esse que voltou a ser tratado por Einstein e Infeld, em 1940 (Annals ofMathematics 41, p. 455). Em 1941 (Theodore von Karman Anniversary Volume, p. 212), Einstein e os físicos alemães Valentin Bargmann (1908-1989) e Bergmann estudaram aquela unificação usando um espaço de cinco (5) dimensões; em 1944, Einstein e Bargmann (Annals of Mathematics 45, p. 1) e Einstein (Annals of Mathematics 45, p. 15), usando campo bivetoriais. Em 1949 (Canadian Journal ofMathematics 1, p. 209), Einstein e o físico polonês Leopold Infeld (1893-1968) e, em 1950 (CanadianJournal of Mathematics 2, p. 120), publicaram artigos nos quais propuseram uma nova Teoria do Campo Unificado por intermédio de um tensor métrico que generalizava a estrutura do espaço-tempo, com a sua parte simétrica representando o campo gravitacional, e a parte anti-simétrica, o campo eletromagnético. O último trabalho de Einstein sobre o campo unificado foi uma pequena nota com o seguinte título: A Comment on a Criticism of Unified Field Theory e publicada, em 1953 (PhysicalReview 89, p. 321). A unificação entre a força gravitacional e a força eletromagnética também foi objeto de pesquisa de outros físicos. Vejamos alguns exemplos. Com efeito, em 1926, os físicos, o alemão Heinrich Mandel (Zeitschrift für Physik 39, p. 136) e o russo Vladimir Aleksandrovich Fock (1898-1974) (Zeitschrift für Physik 39, p. 226) e, em 1927, Mandel (Zeitschrift für Physik 45, p. 136; 226) e Fock(Zeitschrift für Physik 57, p. 261) trabalharam no campo unificado usando cinco dimensões. Em 1933 (Annales de Physique Leipzig 18, p. 305; 337), Pauli desenvolveu uma Teoria da Relatividade em cinco dimensões, conhecida como Relatividade Projetiva, na qual há uma tentativa de unificar os campos: eletromagnético e gravitacional. Em 1954 (Physical Review 96, p. 1683), o físico indiano-norte-americano Suraj N. Gupta (n.1924) também tentou unificar a gravitação com o eletromagnetismo. Uma interessante relação entre a gravitação e o eletromagnetismo foi apresentada, em 1955 (Physical Review 97, p. 511), pelo físico norte-americano John Archibald Wheeler (1911-2008). Como Einstein mostrara que a luz é influenciada pela gravidade (encurvamento da luz), Wheeler então propôs que a gravidade seria influenciada pela luz e, desse modo, pensou então que a luz não só é afetada pela gravidade, mas, também, ela própria pode criar gravidade. Aliás, isso não era novidade, observou Wheeler, uma vez que a Relatividade Restrita Einsteiniana, de 1905, indicava que, como toda energia é convertível em massa, a energia poderia ser então uma fonte de gravidade. Desse modo, veio-lhe a ideia de criar uma entidade hipotética, o geon (g de “gravidade”, e de “eletromagnetismo”, e on da palavra raiz de “partícula” – elétron, próton, nêutron, méson, píon etc.). Tal entidade significava o seguinte: a luz circulando em torno de um centro e mantida por sua própria gravidade. Ou seja, ela representava um campo gravitacional feito inteiramente de campo eletromagnético, isto é, uma entidade “massiva sem massa”. Nesse artigo, Wheeler tratou de geons esféricos e toroidaisconstituídos de luz e, também, de neutrinos. Quando Wheeler teve uma primeira ideia, em 1954, sobre o geon, isto é, um toro (“rosca”) de luz do tamanho do Sol com a massa equivalente a milhões de sóis – enviou-o a Einstein. Em conversa telefônica, Einstein disse-lhe que já havia pensado numa entidade desse tipo, energia comprimida, porém em tamanho muito menor. No entanto, descartou-a por ser “não-natural”. Apesar de suas equações relativistas permitirem uma solução desse tipo, esta não seria estável, concluiu Einstein naquela conversa telefônica. É ainda oportuno destacar que, ainda nesse seu trabalho, Wheeler discutiu a ideia de “carga sem carga”, que decorreu da seguinte questão que ele colocou: - Se a Teoria Quântica controla o campo elétrico, o campo magnético e o campo do neutrino, não poderia elas também controlar o campo gravitacional e o próprio espaço-tempo gerador deste último? A resposta a esta questão foi dada por Wheeler por intermédio dos conceitos de buraco de minhoca (“wormhole”) e de espuma quântica (“quantum foam”), em trabalhos subsequentes, dentre os quais o que realizou, em 1957 (Annals of Physics-NY 2, p. 525) com o físico norte-americano Charles W. Misner (n.1932), no qual discutiram a gravitação, o eletromagnetismo, a carga não-quantizada e massa como propriedades do espaço vazio curvado. Nesse artigo, eles mostram como extrair os campos elétrico e magnético da curvatura do espaço tempo e, também, apresentam a ideia de buraco de minhoca, que são buracos (“holes”) no espaço múltiplo conectado, pelos quais as linhas do campo elétrico (este extraído da curvatura do espaço-tempo) aparecem e desaparecem. Registre-se que, como no eletromagnetismo as linhas de força do campo elétrico vão de uma carga positiva para uma negativa, essa ideia do wormhole explica a razão de ser o geon uma “carga sem carga”. Mais detalhessobre esses trabalhos de Wheeler, ver: John Archibald Wheeler and Kenneth Ford - Geons, Black Holes and Quantum Foam – a Life in Physics (W. W. Norton and Company, 1998). Por fim, em 1971 (Revista Brasileira de Física 1, p. 91), o físico brasileiro Mário Schenberg(1914-1990) apresentou um novo aspecto do Campo Unificado de Einstein, no qual o eletromagnetismo é considerado uma teoria mais fundamental do que a gravitação, pois ele formulou a Teoria Eletromagnética de Maxwell em uma variedade diferenciável desprovida de qualquer métrica e estrutura afim. Desse modo, ele interpretou as equações de Einstein como um complemento das equações de Maxwell. Para maiores detalhes sobre a Teoria do Campo Unificado Einsteniano, alémdos textos já citados, ver também: Abraham Pais, ´Subtle is the Lord...´: The Science and the Life of Albert Einstein (Oxford University Press, 1982); Abdus Salam, IN: Em Busca da Unificação (Gradiva, 1991); Charles W. Misner, Kip S. Thorne and John Archibald Wheeler, Gravitation (W. H. Freeman and Company, 1973); Michel Paty, Einstein Philosophe (Presses Universitaires de France, 1993); e Paul Charles William Davies and Julian Brown (Editors), Superstrings: A Theory of Everything? (CambridgeUniversity Press, 1989). Com a descoberta de mais duas novas forças na Natureza, como a fraca [pelo físico ítalo-norte-americano Enrico Fermi (1901-1954; PNF, 1938), em 1934 (Nuovo Cimento 11, p. 1; Zeitschriftfür Physik 88, p. 161)] e a forte [pelo físico japonês Hideki Yukawa (1907-1981; PNF, 1949), em 1935 (Proceedings of the Physical Mathematics Society of Japan 17, p. 48)], a ideia de unificar todas as quatro forças da Natureza (gravitacional, eletromagnética, fraca e forte) se tornou mais complicada. Muito embora a força eletromagnética e a fraca já esteja unificada (força eletrofraca, responsável pela química da vida, segundo Salam, op. cit.), e a força forte também já esteja teoricamente unificada com a eletrofraca, por intermédio de teorias envolvendo simetrias, a unificação de todas elas ainda hoje (janeiro de 2012) é objeto de estudo e de polêmica, principalmente porque a inclusão da força gravitacional no esquema de simetrias, no caso, a supersimetria, ainda apresenta uma grande dificuldade que é a sua quantização. Fora desse esquema de simetrias, existe a Teoria das Cordas/Supercordas, que consegue a unificação total das forças da Natureza, porém com a dificuldade de que essa Teoria precisa de onze (11) dimensões: dez (10) espaciais e uma temporal. (Brian Greene, O Universo Elegante (Companhia das Letras, 2001); --- , O Tecido do Cosmos (Companhia das Letras, 2005); --- , The Hidden Reality (Borzoi Book, 2011). Matriz categorial de Graceli. T l T l E l Fl dfG l N l El tf l P l Ml tfefel Ta l Rl Ll Dl Tipos, níveis, potenciais, tempo de ação, temperatura, eletricidade, magnetismo, radioatividade, luminescências, dinâmicas, estruturas, fenômenos, transições de fenômenos e estados físicos, e estados de energias, dimensões fenomênicas de Graceli. trans-intermecânica de supercondutividade no sistema categorial de Graceli. EPG = d [hc] [T / IEEpei [pit] = [pTEMRLD] and [fao] [itd] [iicee] tetdvd [pe] cee [caG].] p it = potentials of interactions and transformations. Temperature divided by isotopes and physical states and potential states of energies and isotopes = emissions, random wave fluxes, ion interactions, charges and energies structures, tunnels and entanglements, transformations and decays, vibrations and dilations, electrostatic potential, conductivities, entropies and enthalpies. categories and agents of Graceli. h e = quantum index and speed of light. [pTEMRlD] = THERMAL, ELECTRICAL, MAGNETIC, RADIOACTIVE, Luminescence, DYNAMIC POTENTIAL] .. EPG = GRACELI POTENTIAL STATUS. [pTFE] = POTENCIAL DE TRANSIÇÕES DE FASES DE ESTADOS FÍSICOS E DE ENERGIAS E FANÔMENOS [TRANSIÇÕES DE GRACELI] , [pTEMRLD] [hc] [pI] [PF] [pIT][pTFE] [CG]. x T l T l E l Fl dfG l N l El tf l P l Ml tfefel Ta l Rl Ll Dl
Subscrever: Mensagens (Atom) |
Subscrever: Mensagens (Atom)
Subscrever: Mensagens (Atom)
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Comentários
Postar um comentário